Poetries/Poemas

I feel the urge to tear myself in half and run aimlessly…
Feelings experienced in the past return to be felt in the present…
I try to cope, but it seems that with each season, it comes back more intense than the last time…
They would call this insecurity, but I question it, as I always do…
What kind of insecurity is this that leads me into a secure dungeon, guarded by past experiences?

Sometimes I feel like crying…
Shouting…
Breaking the bars and running away from the guards to far away…
Yet, it seems difficult to break free from what hurts you while protecting you from your own fears…

The uncertainty present in sudden changes brings giant waves…
And what could be safer than a high dungeon to protect us from believing in the unpredictable?
What would become of us if there were no guards to feed our fears of leaving this dungeon and experiencing the uncertainties outside?

I feel insecure, but not because I feel helpless in the open… without something secure…
But rather because I’m always moving towards protecting myself from the feelings each wave brings with it…
What we call insecurity tells us more than we know about it…
Maybe, it’s about our refusal to feel safe outside, in the timeless unpredictability.
By is a be lla>< all vic.

Sinto vontade de me rasgar ao meio e sair correndo sem rumo…

Sentimentos sentidos em um passado, voltam para serem sentidos no presente…

Tento lidar, porém parece que a cada temporada sempre vem mais potente que da última vez…

Chamariam a isso de insegurança, porém, questiono-a como sempre faço…

Que in-segurança é essa que leva para dentro de uma segura masmorra com guardas de experiências passadas?

Às vezes sinto vontade de chorar…

Gritar…

Quebrar as barras e fugir dos guardas para longe…

No entanto, parece ser difícil se libertar daquilo que te fere enquanto te protege dos próprios medos…

A incerteza presente nas mudanças repentinas, trazem ondas gigantes…

E o que seria mais seguro, que uma masmorra bem alta pra nos proteger de acreditar no imprevisível?

O que seria de nós, se não houvessem guardas para alimentar nossos medos de sair dessa masmorra e experienciar as incertezas do lado de fora?

Me sinto in-segura, mas não porque me sinto desamparada no relento… sem algo seguro..

Mas sim, por estar sempre em direção de proteger-me dos sentimentos que cada onda traz consigo..

Aquilo que chamamos de in-segurança nos diz mais do que o que sabemos sobre ela…

Talvez, seja sobre nossa não permissão de se sentir seguro fora-aí na imprevisibilidade atemporal.

By is a be lla>< all vic.